Certos patrões portugueses são o último bastião da luta anti-totalitarismo.
Não o político, que a democracia não se antevê em perigo, pelo menos aparente, mas um totalitarismo mais insidioso, presente nas empresas onde as pessoas se sentem bem remuneradas e motivadas naquilo que fazem.
Não tenhamos dúvidas: trabalhadores motivados são a ruína de muitos lares.
Trabalham mais e com maior entusiasmo e estão dispostos a fazer aquele esforço extra e a ficar aquela hora mais que lhes tira depois o ânimo para estarem disponíveis para os amigos, a esposa, os filhos.
Não tenhamos dúvidas: certos patrões portugueses dão um contributo valiosíssimo para a qualidade de vida das famílias.
Sem eles, a taxa de natalidade em Portugal seria muito pior.
Por incrível que pareça, há no entanto ainda muitas pessoas, inclusive trabalhadores, os principais beneficiados por estas opções patronais, que não reconhecem o seu valor e bradam, em voz cada vez mais baixa, valha-nos isso, contra o que apelidam de mesquinhez e subvalorização.
O que só prova que a ingratidão não tem limites.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
águas mil
A seca estava à porta, já se vislumbrava o deserto. Couves murchas, barragens vazias, banho a conta-gotas.
Ontem tudo mudou e o país acordou inundado e semi escavacado.
Parece que nem se conseguia entrar em Odivelas, para grande pena dos turistas acabados de chegar à Portela. Faltou o gás, a luz e a paciência a dez milhões de almas lusas.
Com tudo isto, a história do Casino de Lisboa até perde capacidade de criar indignação.
Há muito que o país mete água.
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